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  • Marcia Rangel Candido

SUGESTÕES DE LEITURA: SOR JUANA INÉS DE LA CRUZ OU AS ARMADILHAS DA FÉ, DE OCTAVIO PAZ. UBU EDITORA


Sugestões de Leitura por Horizontes ao Sul

A experiência de aquisição de publicações em livrarias permite o gesto singelo de folhear as páginas de grandes obras e criar um contato preliminar com os objetos de desejo de leitura. Nos meios virtuais, entretanto, esse processo é distinto. Afastado da materialidade do livro, o público leitor precisa idealizar o que se esconde por trás das capas recorrendo a outros tipos de mecanismos, como as resenhas, os blogs de literatura e as notícias sobre escritoras(es). A Horizontes ao Sul, por sua vez, pretende intermediar esse contato entre os livros e as leitoras(es) de uma maneira particular: através da divulgação de breves trechos das melhores publicações em circulação no Brasil. Para tal, nos unimos a algumas editoras e criamos a série "Sugestões de Leitura", que em diversas segundas-feiras do mês apresentará seleções especiais de textos.

O nosso exemplar de estréia é a belíssima edição Sor Juana Inés de la Cruz ou As Armadilhas da Fé, de Octavio Paz, produzida pela Ubu Editora com o apoio da Embaixada do México e a parceria do grupo editorial Fondo de Cultura Económica. Nesta semana, apresentamos o prefácio completo do livro, assim como algumas informações adicionais sobre a publicação. Na próxima segunda, vamos disponibilizar um trecho inédito do Capítulo 2, chamado "A profissão".

Juana de Asbaje é o nome laico daquela que é considerada a primeira escritora de língua espanhola da América. Pelas mãos do trabalho da Ubu, editora comandada exclusivamente por mulheres, temos uma oportunidade impecável de conhecer a trajetória e o contexto que cercava uma das mais importantes figuras do século XVII. Esperamos que o acesso a pequenos fragmentos desses escritos funcione como um incentivo à (re)descoberta desse clássico.

Boa leitura!

PREFÁCIO

História, vida, obra

____________________________________________

Na época que comecei a escrever, por volta de 1930, a poesia de Sor Juana Inés de la Cruz deixara de ser relíquia histórica para se transformar em texto vivo. Foi um poeta quem acendeu a chama desse reconhecimento no México: Amado Nervo. Seu livro (Juana de Asbaje, 1910) é dedicado “a todas as mulheres de meu país e de minha raça”. Esse pequeno livro ainda se lê com gosto. Mais tarde, entre 1910 e 1930, apareceram muitos estudos eruditos: era preciso desenterrar os textos e fixá-los. Aos trabalhos de Manuel Toussaint sucederam-se os do incansável Ermilo Abreu Gómez, que colocou diante de nossos olhos, pela primeira vez, em edições modernas, Primero sueño, a Carta atenagórica e a Respuesta a Sor Filotea de la Cruz. Os poetas do grupo Contemporáneos[1] leram Sor Juana com simpatia e interesse, sobretudo Jorge Cuesta e Xavier Villaurrutia, que editou os Sonetos e as Endechas. Naqueles anos, graças ao sábio fervor de Cuesta, li pela primeira vez os poemas de Sor Juana. Os sonetos me marcaram. Só voltei a lê-la em Paris, em 1950. A revista Sur queria comemorar o terceiro centenário de seu nascimento, e [o editor] José Bianco me escreveu, pedindo um artigo. Aceitei a tarefa, fui à Biblioteca Nacional, consultei velhas edições e escrevi um pequeno ensaio, origem remota deste livro.

Como se fosse uma presença recorrente, cíclica, Sor Juana reapareceu em 1971. A Universidade de Harvard me convidou para ministrar alguns cursos, e quando me perguntaram qual seria o tema de um deles, respondi sem pensar muito: Sor Juana Inés de la Cruz. Foi preciso lê-la outra vez, e ler muito o que sobre ela fora escrito até então, e que eu esquecera ou não conhecia. Já naquela época, Alfonso Méndez Plancarte havia publicado sua notável edição das Obras completas. As bibliotecas de Harvard provocaram e também saciaram minha curiosidade. Em seus corredores, às vezes eu encontrava Raimundo Lida;[2] falávamos de Sor Juana, da música e da numerologia mística. Ministrei o mesmo curso em 1973 e, com as anotações feitas durante aquele período, pronunciei, em 1974, no Colegio Nacional, no México, uma série de conferências: Sor Juana Inés de la Cruz, su vida y su obra. No ano seguinte, ao reler as anotações e ouvir as gravações, pensei que valeria a pena utilizá-las num texto que fosse, simultaneamente, um estudo do momento em que ela viveu e uma reflexão sobre sua vida e obra. História, biografia e crítica literária. Comecei a escrever o livro, mas de forma intermitente, interrompido com frequência por outros afazeres. Concluí, em 1976, as três primeiras partes. Depois, durante vários anos, nada. O projeto dormia e estive a ponto de abandoná-lo. No fim de 1980, movido – ou melhor: sacudido – por uma espécie de remorso, voltei ao manuscrito inconcluso. No primeiro semestre de 1981, escrevi as três partes finais.

Meu livro não é o primeiro sobre Sor Juana, nem será o último. A bibliografia sobre sua pessoa e sua obra abrange três séculos e se estende a várias línguas, embora ainda esteja faltando o previsível estudo de algum erudito japonês. As últimas a chegar foram as mulheres. Contudo, compensaram o atraso com entusiasmo: Dorothy Schons, Anita Arroyo, Eunice Joiner Gates, Clara Campoamor, Elizabeth Wallace, Gabriela Mistral, Luisa Luisi, Frida Schultz e outras. A esse grupo recentemente juntaram-se Georgina Sabat de Rivers e Margarita López Portillo. A esta última, a propósito, devemos uma obra que merece reconhecimento: o resgate e a reconstrução do claustro do convento de San Jerónimo.

A palavra sedução, que tem ressonâncias ao mesmo tempo intelectuais e sensuais, dá uma ideia muito clara do tipo de atração que desperta a figura de Sor Juana Inés de la Cruz. Seu confessor, o jesuíta Antonio Núñez de Miranda, já se deleitava com o fato de que ela fizera os votos, pois

havendo conhecido [...] sua erudição singular associada a sua não pouca formosura, atrativos para a curiosidade de muitos, que desejariam conhecê-la e ficariam felizes de cortejá-la, costumava dizer que não podia Deus enviar calamidade maior a este reino que permitir que Juana Inés se tornasse a personalidade do século.

Os temores do padre Núñez se concretizaram, embora de maneira não prevista por ele. Nem a escassez de notícias sobre os principais episódios da vida de Juana Inés nem o desaparecimento de boa parte de seus papéis pessoais e de sua intensa correspondência a livraram de ser a “personalidade do século”. Há mais de cinquenta anos sua vida e sua obra não param de intrigar e apaixonar eruditos, críticos e leitores comuns: por que escolheu, sendo jovem e bonita, a vida de freira? Qual a verdadeira índole de suas inclinações afetivas e eróticas? Qual o significado e o lugar de seu poema Primero sueño na história da poesia? Que relações tinha com a hierarquia eclesiástica? Por que renunciou à paixão de toda a sua vida: as letras e o saber? Essa renúncia foi o resultado de uma conversão ou de uma abdicação? Este livro é uma tentativa de responder a essas perguntas.

São muitos os enigmas de Sor Juana Inés de la Cruz: os da vida e os da obra. É claro que existe uma relação entre a vida e a obra de um escritor, mas essa relação nunca é simples. A vida não explica inteiramente a obra, e a obra tampouco explica a vida. Entre uma e outra há uma zona vazia, uma fenda. Há algo na obra que não está na vida do autor; isso é o que se chama criação ou invenção artística e literária. O poeta, o escritor, é o olmo que, sim, dá peras[3]. Entre os estudos consagrados a Sor Juana, há dois que ilustram as limitações do método que pretende explicar a obra pela vida. O primeiro é a biografia do padre jesuíta Diego Calleja. Foi seu primeiro biógrafo. Para Calleja, a vida de Sor Juana é uma ascensão gradual para a santidade; quando percebe alguma contradição entre essa vida ideal e o que a obra de fato diz, ele trata de minimizá-la ou dela se esquivar. A obra se transforma numa ilustração da vida, isto é, num discurso edificante. No polo oposto, encontra-se o professor alemão Ludwig Pfandl. Influenciado pela psicanálise, ele descobre em Sor Juana uma fixação pela imagem paterna da qual deriva seu narcisismo: Sor Juana é uma personalidade neurótica, em quem predominam fortes tendências masculinas. Para o padre Calleja, a obra de Sor Juana não passa de uma alegoria de sua vida espiritual; para Pfandl, é a máscara de sua neurose. De um modo ou de outro, sua obra deixa de ser uma obra literária: o que esses dois críticos leem é a transposição de sua vida. Uma vida santa para Calleja, um conflito neurótico para Pfandl. A obra se transforma em hieróglifo da vida; na verdade, como obra, se evapora.

Não nego que a interpretação biográfica seja um caminho para chegar à obra. Só que é um caminho que se interrompe às portas dela: para compreendê-la realmente, devemos atravessar essa barreira e penetrar seu interior. Nesse momento ela se desvincula de seu autor e se transforma numa realidade autônoma. Imersos na leitura, já não nos interessam os motivos inconscientes que possam ter levado Cervantes a escrever Dom Quixote. Tampouco nos interessam suas razões; essas razões são uma interpretação, e nós, tacitamente, pelo simples fato de ler o livro, sobrepomos nossas interpretações às do autor. A obra se fecha para o autor e se abre para o leitor. O autor escreve impulsionado por forças e intenções conscientes e inconscientes, porém os significados de sua obra – e não só os significados, mas também os prazeres e as surpresas que sua leitura nos proporciona – jamais coincidem exatamente com esses impulsos e intenções. As obras não respondem às perguntas do autor, e sim às do leitor. Entre a obra e o autor se interpõe um elemento que os separa: o leitor. Uma vez escrita, a obra tem uma vida diferente da do autor: a vida que lhe é outorgada por seus sucessivos leitores.

Outros a veem como uma realidade independente, autônoma. Partem de uma ideia que me parece justa: a obra tem características próprias, irredutíveis à vida do autor. É lícito ver nos poemas de Sor Juana Inés de la Cruz certas peculiaridades que, embora sejam até de origem psicológica, constituem variedades dos estilos predominantes em sua época. A soma dessas variantes e peculiaridades faz da sua uma obra única, irrepetível e autossuficiente. Contudo, embora nos pareça única – e ainda que de fato o seja –, é evidente que a poesia de Sor Juana está relacionada a um grupo de obras, umas contemporâneas e outras vindas do passado, da Bíblia e dos Pais da Igreja, até Góngora e Calderón. Elas constituem uma tradição e por isso surgem aos olhos do escritor como modelos a serem imitados ou rivais a serem igualados. O estudo da obra de Sor Juana imediatamente nos coloca em relação com outras, e estas com o ambiente intelectual e artístico de seu tempo, ou seja, com tudo aquilo que constitui o que se chama “o espírito de uma época”. O espírito e algo mais forte que o espírito: o gosto. Entre a vida e a obra encontramos um terceiro termo: a sociedade, a história. Sor Juana é uma individualidade poderosa e sua obra possui inegável singularidade; ao mesmo tempo, a mulher e seus poemas, a freira e a intelectual se inserem numa sociedade: a Nova Espanha do final do século XVII.

Não pretendo explicar a literatura por meio da história. O valor das interpretações sociológicas e históricas das obras de arte é sem dúvida limitado. Por outro lado, seria absurdo fechar os olhos diante desta verdade elementar: a poesia é um produto social, histórico. Ignorar a relação entre sociedade e poesia seria um erro tão grave como ignorar a relação entre a vida do escritor e sua obra. Mas Freud já nos preveniu: a psicanálise não pode explicar inteiramente a criação artística; e da mesma forma que existem na arte e na poesia elementos irredutíveis à explicação psicológica e biográfica, existem elementos irredutíveis à explicação histórica e sociológica. Então, em que sentido me parece válida a tentativa de inserir a dupla singularidade de Sor Juana, a de sua vida e a de sua obra, na história de seu mundo: a sociedade aristocrática da Cidade do México na segunda metade do século xvii? Estamos diante de realidades complementares: vida e obra se desenvolvem numa dada sociedade e, assim, são inteligíveis apenas no âmbito da história dessa sociedade; por sua vez, essa história não seria a história que é sem a vida e o legado de Sor Juana. Não basta dizer que a obra de Sor Juana é um produto da história; é preciso acrescentar que a história também é um produto dessa obra.

As relações entre obra e história tampouco são simples. Já disse que a obra nunca aparece isolada, mas relacionada a outras, do passado e do presente, que são seus modelos e suas rivais. Acrescento que existe outra relação não menos determinante: a relação com os leitores. Muito se fala da influência do leitor sobre a obra e sobre o próprio autor. Em toda sociedade, funciona um sistema de proibições e autorizações: o terreno do que se pode ou não fazer. Há outra esfera, em geral mais ampla, dividida também em duas zonas: o que se pode ou não dizer. As autorizações e as proibições abrangem uma gama de matizes muito rica e que varia de sociedade para sociedade. Contudo, umas e outras podem se dividir em duas grandes categorias: as expressas e as implícitas. A proibição implícita é a mais poderosa; é o que “por sabido se cala”, aquilo a que se obedece automaticamente e sem refletir. O sistema de repressões vigente em cada sociedade repousa sobre esse conjunto de inibições que nem sequer exige a aprovação de nossa consciência.

No mundo moderno, o sistema de autorizações e proibições implícitas exerce sua influência sobre os autores por meio dos leitores. Um autor não lido é vítima da pior censura: a indiferença. É uma censura mais efetiva que a do Índice Eclesiástico [Congregatio pro Indice Librorum Prohibitorum]. Não é impossível que a impopularidade de certos gêneros – a poesia, por exemplo, a partir de Baudelaire e os simbolistas – resulte da censura implícita da sociedade democrática e progressista. O racionalismo burguês é, digamos assim, constitucionalmente contrário à poesia. Daí que a poesia, desde as origens da era moderna – ou seja, desde o período final do século xviii – tenha se manifestado como rebelião. Ela não é um gênero moderno; sua natureza profunda é hostil ou indiferente aos dogmas da modernidade: o progresso e a supervalorização do futuro. É verdade que alguns poetas acreditam de forma sincera e apaixonada nas ideias progressistas, mas o que suas obras de fato dizem é muito diferente. A poesia, qualquer que seja o conteúdo manifesto do poema, é sempre uma transgressão da racionalidade e moralidade da sociedade burguesa. Nossa sociedade acredita na história – jornal, rádio, televisão: o agora –, e a poesia é, por natureza, extemporânea.

Em outras sociedades, acima da confraria anônima dos leitores comuns, existe um grupo de leitores privilegiados que se chamam arcebispo, inquisidor, secretário-geral do partido, politburo. Esses leitores terríveis influenciaram Sor Juana Inés de la Cruz tanto quanto seus admiradores. Em sua Respuesta a Sor Filotea de la Cruz, ela nos deixou uma confissão: “Não quero problemas com a Inquisição”. Os leitores terríveis são uma parte – e uma parte decisiva – da obra de Sor Juana. Sua obra nos diz algo, mas para entender esse algo devemos perceber que se trata de um dizer rodeado de silêncio: o que não se pode dizer. A zona do que não se pode dizer está determinada pela presença invisível dos leitores terríveis. A leitura de Sor Juana deve ser feita diante do silêncio que rodeia suas palavras. Esse silêncio não é uma ausência de sentido; ao contrário: aquilo que não se pode dizer é o que diz respeito não só à ortodoxia da Igreja católica, mas também às ideias, interesses e paixões de seus príncipes e suas ordens. A palavra de Sor Juana se constrói ante uma proibição; essa proibição se sustenta numa ortodoxia, encarnada numa burocracia de prelados e juízes. A compreensão de sua obra inclui compreender a proibição que essa obra enfrenta. Seu dizer nos leva ao que não se pode dizer; este, a uma ortodoxia; a ortodoxia, a um tribunal, e o tribunal, a uma sentença.

Essa breve descrição das relações entre autor e leitores, entre aquilo que se pode dizer e o que é indizível, omite algo essencial: com frequência. o autor compartilha o sistema de proibições – tácitas mas imperativas – que formam o código do dizível em cada época e em cada sociedade. Contudo, não poucas vezes, e quase sempre a despeito de si próprios, os escritores violam esse código e dizem o que não se pode dizer. O que eles e só eles têm de dizer. Por sua voz fala a outra voz: a voz condenada, sua verdadeira voz. Sor Juana não foi exceção. Ao contrário: seus contemporâneos logo perceberam, em sua voz, a irrupção da voz outra. Essa foi a causa das desgraças que ela sofreu no final da vida. Porque essas transgressões eram e são castigadas com severidade; mais ainda: não raro em algumas sociedades – como a da Nova Espanha do século xvii –, o próprio escritor se torna aliado e mesmo cúmplice de seus censores. No século xx, por uma espécie de regressão histórica, há também muitos exemplos de escritores e ideólogos transformados em acusadores de si próprios. A semelhança entre os anos finais de Sor Juana e esses casos contemporâneos levaram-me a escolher como subtítulo desse livro o da última parte: As armadilhas da fé. Confesso que essa frase não se aplica à vida inteira de Sor Juana, nem mesmo define a natureza de sua obra: o melhor dela mesma e de seus escritos escapa à sedução dessas armadilhas. Contudo, parece-me que a expressão alude a um mal comum a sua época e à nossa. Vale a pena destacar isso, e por esta razão a mantive: como advertência e como lição.

A obra sobrevive a seus leitores; ao final de um ou dois séculos, é lida por outros que lhe impõem outros sistemas de leitura e interpretação. Os leitores terríveis desaparecem e em seu lugar surgem outras gerações, cada uma dona de uma interpretação distinta. A obra sobrevive graças às interpretações de seus leitores. Interpretações que são, na verdade, ressurreições: sem elas não haveria obra. A obra ultrapassa sua história só para se inserir em outra história. E aqui acho que posso concluir: a compreensão da obra de Sor Juana inclui necessariamente a de sua vida e seu mundo. Nesse sentido, meu ensaio é uma tentativa de restituição; pretendo restituir a seu mundo, a Nova Espanha do século xvii, a vida e a obra de Sor Juana. Por sua vez, a vida e a obra de Sor Juana restituem a nós, seus leitores do século xx, a sociedade da Nova Espanha no século xvii. Restituição: Sor Juana em seu mundo e nós no mundo dela. Ensaio: essa restituição é histórica, relativa, parcial. Um mexicano do século xx lê a obra de uma freira da Nova Espanha do século xvii. Podemos começar.

NOTAS

[1] Grupo de escritores, principalmente poetas, mas também ensaístas e romancistas, reunidos em torno da revista Contemporáneos (1928-31), que impulsionou uma renovação da literatura mexicana, incorporando as tendências estéticas vanguardistas da época. O grupo incluía sobretudo Jorge Cuesta, Xavier Villaurrutia, Jaime Torres Bodet, Carlos Pellicer, Gilberto Owen, Salvador Novo e Bernardo Ortiz de Montellano. [n.t.] [As notas que traduzem os versos são sempre do tradutor; as demais, quando não indicada a autoria, são de Octavio Paz.]

[2] Filólogo, crítico literário e ensaísta, o argentino Raimundo Lida (1908-79) era especialista no Século de Ouro da literatura espanhola. [n.e.]

[3] Em espanhol, a expressão “pedir peras al olmo”, de uso disseminado, significa exigir de alguma pessoa ou de alguma coisa algo que, por suas características, ela não pode dar. O olmo é um árvore nativa da Europa que dá um fruto seco incomível. [n.e.]

 

Para comprar o livro acesse o site da Ubu Editora aqui!

Detalhes da edição:

TRADUÇÃO Wladir Dupont

QUARTA CAPA Beatriz Paredes

ILUSTRAÇÃO Alejandro Magallanes

APOIO Embaixada do México no Brasil

COEDIÇÃO Fondo de Cultura Económica

EDITORA Ubu

Capa dura com fitilho

608 pp., R$ 109,00

 

Fique de olho nas próximas edições da "Sugestões de Leitura":

SOR JUANA INÉS DE LA CRUZ OU AS ARMADILHAS DA FÉ

De Octavio Paz, por Ubu Editora

PARTE II

BRASIL: UMA BIOGRAFIA

De Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling, por Companhia das Letras

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Editora responsável: Marcia Rangel Candido

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